Quando vi que os Foo Fighters tinham ido buscar influências aos ABBA para gravar o novo álbum, “Wasting Light”, admito que fiquei um pouco apreensivo. Felizmente que das várias vezes que já ouvi este álbum não ouvi nada que me fizesse lembrar a sonoridade da banda sueca.
Desde 2007 que os Foo Fighters não lançavam um álbum e, por isso, “Wasting Light” era muito esperado. Este álbum segue a linha habitual da sonoridade da banda liderada por Dave Grohl, apesar de este ter dito em várias entrevistas que o novo álbum teria um som mais pesado do que o habitual.
“Wasting Light” é um bom álbum, mas não é assim tão bom como muitas pessoas querem dar a entender. Começa com “Burning Bridge”, com Grohl a gritar “These are my famous last words!”. Esta música, com um riff explosivo, é a forma ideal para iniciar o álbum. Depois seguem-se “Rope”, o primeiro single do álbum, e “Dear Rosemary”, que são músicas que não acrescentam nada de especial ao álbum. “White Limo” é sem dúvida a música mais pesada de “Wasting Light”.
De seguida vêm algumas das melhores músicas deste álbum: “Arlandria” e “These Days”. Estas duas músicas seguem a sonoridade a que os Foo Fighters já nos habituaram com refrões mais pesados que ficam no ouvido.
As duas últimas músicas de “Wasting Light”, “I Should Have Known” e “Walk”, são as duas melhores músicas do álbum, principalmente esta última, que encerra de forma perfeita este álbum.
“Wasting Light” é um álbum com duas caras: tem músicas excelentes, como “Walk” ou “These Days”, mas também tem músicas medianas, como “Miss The Misery” e “Rope”.
7.5/10
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