Já estava à espera deste concerto há muito tempo, porque os The National são uma das minhas bandas favoritas e nunca tinha tido oportunidade de os ver ao vivo. Cheguei ao Campo Pequeno por volta das 17 horas, o que me permitiu ser um dos primeiros a entrar no recinto, tendo ficado na primeira fila, entre o Bryce Dessner e o Matt Berninger.
Parecia que o tempo nunca mais passava até começar o concerto da banda Dark Dark Dark. Não conhecia nenhuma música desta banda, mas gostei muito do que ouvi.
Às 22.15, os The National entram em palco e começam por tocar “Start A War”. Começou logo aí aquilo que seria uma noite perfeita.
Seguiram-se “Anyone’s Ghost” e “Secret Meeting”, uma das minhas músicas favoritas da banda. Mas foi com “Bloodbuzz Ohio” que a emoção que caracteriza um concerto da banda americana se fez sentir pela primeira vez.
“Slow Show” foi o primeiro grande momento da noite, com a grande maioria das pessoas a cantarem a música do início ao fim.
“Squalor Victoria” foi para mim outro grande momento. É uma música que, na minha opinião, é bem melhor ao vivo do que na versão de estúdio. Depois vieram “Afraid Of Everyone” e “Little Faith”, sendo esta última uma das minhas músicas favoritas do “High Violet”.
Depois tocaram “Abel”, que Matt Berninger disse ser uma música “super angry”. Foi mais um momento alto da noite, logo seguido de outro, “All The Wine”.
De seguida tocaram “Sorrow” e a minha música favorita dos The National, “Apartment Story”.
“Conversation 16” foi acompanhada por um surpreendente coro do público. Parecia mesmo que não havia ninguém no Campo Pequeno que não soubesse a letra desta música!
Uma das surpresas da noite foi a inclusão de “Lucky You”, talvez a melhor música de “Sad Songs For Dirty Lovers”.
“England” e “Fake Empire” (outro grande sing along) encerraram a primeira parte do concerto.
A banda voltaria para um primeiro encore, constituído por “Friend Of Mine”, que foi tocada em Lisboa pela primeira vez em sete anos e que foi também dedicada a Portugal, “Mr. November”, que levou o público ao rubro mais uma vez, e “Terrible Love”. Durante esta música, o vocalista Matt Berninger foi mesmo para o meio do público, que o ajudou a segurar-se em cima das grades. Eu fui uma das pessoas que o segurou!
O segundo encore foi mais curto. Tocaram “About Today”, provavelmente o momento mais comovente de todo o concerto, e “Vanderlyle Crybaby Geeks”, numa versão sem amplificação e acompanhada com a voz de todos os presentes no Campo Pequeno.
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