segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

[Review] Beady Eye - Different Gear, Still Speeding (Em Português)


O álbum de estreia dos Beady Eye, “Different Gear, Still Speeding”, tem vindo a despertar uma grande curiosidade, já que é o primeiro álbum de Liam Gallagher, Gem Archer, Andy Bell e Chris Sharrock sem o Noel.

Umas pessoas garantiam que ia ser muito melhor do que qualquer álbum dos Oasis, outros diziam que ia ser muito pior e havia também quem dissesse que ia ser “mais do mesmo”. Pois bem, não é melhor nem pior, é simplesmente diferente.

O início do álbum não podia ser melhor. “Four Letter Word”, uma música de puro rock abre as hostilidades para aquele que vai ser sem dúvida um dos grandes álbuns deste ano. Depois seguem-se “Millionaire” e “The Roller”, que apesar de serem mais calmas que a primeira, são também muito boas. Destaco especialmente “The Roller” por ser uma música que fica facilmente no ouvido e que até pode soar a John Lennon, mas desde quando é que isso é um problema?

De seguida vêm “Beatles and Stones” e “Wind Up Dream” que, apesar de não serem músicas más, na minha opinião esta sequência é talvez o ponto menos forte deste álbum. No entanto esta sequência é logo seguida de por três grandes músicas: “Bring The Light”, “For Anyone” e “Kill For A Dream”. A primeira destas músicas, que foi a primeira música conhecida dos Beady Eye, apesar de inicialmente não me ter despertado grande interesse, tem vindo a revelar-se mais do que uma apenas uma boa música.

Após estas três grandes músicas, chega aquele que é provavelmente o grande momento do disco, a par da “The Beat Goes On”, e que é “Standing On The Edge Of The Noise”. Esta é sem dúvida uma grande música rock, com guitarradas magníficas e uma grande voz do Liam.

Depois seguem-se “Wigwam” e “Three Ring Circus” até que vem o outro grande momento do álbum, como já referi em cima. “The Beat Goes On” é sem dúvida a grande balada deste disco, uma música simplesmente perfeita.
Por fim, “The Morning Son”, com uma letra do Liam bastante interessante, que parece ter sido escrita para o seu irmão, é uma boa música para encerrar este álbum.

Este foi um álbum que me surpreendeu pela positiva. Estava à espera que fosse bom, mas não que fosse excelente. Não tem nada a ver com Oasis, mas acredito que os fãs desta banda vão gostar do álbum. Quem não gosta dos Oasis deve dar uma oportunidade aos Beady Eye, garanto que não se vão arrepender.

9/10


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