Depois de um grande álbum de estreia, “To Lose My Life”, a fasquia estava muito elevada para os White Lies e, apesar de não estar ao nível do primeiro álbum, “Ritual” não desapontou.
O álbum começa com “Is Love” que, apesar de ser uma boa música de abertura, não se compara a “Death”, a música de abertura do álbum anterior e que é, provavelmente, a melhor música dos White Lies.
Depois vem “Strangers”, uma música, sem dúvida ao nível das melhores desta banda. É, na minha opinião, a melhor música deste álbum. “Bigger Than Us” termina a primeira grande sequência de boas músicas neste álbum, porque de seguida vem “Peace & Quite” que é sem dúvida uma música relativamente fraca, se compararmos com qualquer uma das outras deste álbum.
A seguir vem “Streetlights” que, apesar de ser uma música sobre problemas como o medo ou o tédio, nos faz imediatamente esquecer a música anterior.
“Holy Ghost” é o outro momento alto deste disco, a par de “Strangers”. Esta é uma música particularmente enigmática, já que é muito difícil de entender o seu significado.
“The Power & The Glory” que à primeira vista pode dar entender ser uma grande música é, na realidade, muito fraca e não se compreende a sua inclusão neste álbum, tal como aconteceu com “Peace & Quiet”.
“Bad Love” e “Come Down” encerram este álbum que não desilude quem gosta da banda, embora seja compreensível que fique um pouco aquém das expectativas de algumas pessoas mais exigentes.
7.5/10
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